Cura dos problemas psicológicos e emocionais
através do perdão e da acção do Espírito
Santo.
Alguns efeitos do desamor
Deus cria todas as
pessoas boas e perfeitas. Não existe pessoa ruim. Porque tudo o que Deus cria é
bom e perfeito. Os principais traumas, medos e
condicionamentos que temos provém dos pais, especialmente no momento da
concepção, da gestação e dos primeiros anos de vida. Da maneira como fomos
acolhidos no momento da concepção, gestação, e primeiros anos de vida, seremos
mais tímidos, tristes e fechados ou mais abertos, alegres e espontâneos. A boa
noticia é que existe solução para o drama do desamor: o que foi ferido pode ser
curado pelo amor que vem da graça, isto, é, pelo amor de Deus que foi derramado
em nós pelo Baptismo (Rm5,5).
Algumas pessoas têm a
graça de nascer num ninho de amor, outras no meio de espinhos, agressividades,
traições e infidelidades, adultério, brigas entre marido e mulher, carência afectiva
e pobreza material. Ao invés de culparmos nossos pais, podemos voltar no tempo
e pedir que Deus cure nossos males lá, na raiz. É um processo lento, mas
possível. É mais rápido nos encontros sobre os dons do Espírito Santo, na hora
de cura.
Muitas brigas e
desentendimentos de nossos pais não provêm tanto da má vontade deles, mas da
herança dos pais deles. Um marido que não se relacionava bem com a mãe dele tem
mais dificuldades de se relacionar com a esposa, da mesma forma a esposa em
relação ao pai dela.
No momento da concepção,
inconscientemente, sabemos se somos desejados ou não, se houve intenção de ter
um filho ou não. Mesmo que os pais corrijam isso depois, dando mais amor, a
primeira impressão é que permanece. Quanto mais uma pessoa se sente amada e
desejada, mais deseja viver, e quanto menos uma pessoa se sente desejada e
amada, menos deseja viver e até pode pensar
Algumas consequências do desamor
As pessoas que não se
sentiram amadas, queridas e desejadas, no começo da vida podem sentir baixa
estima de si mesmas, são ciumentas, inseguras, inconstantes, medrosas (embora
não o admitam), perfeccionistas, não gostam de si, não se acham bonitas, são
ansiosas, tem desejos de não ter nascido ou de morrer, são egoístas,
possessivas, agarradas a coisas ou a pessoas, são tímidas, introvertidas, têm
medo de falar em público, gostariam de ser outra pessoa. E claro, nem todas as
pessoas têm esses problemas, podem ter alguns, mais ou menos acentuados, ou até
muitos deles. Quando uma criança não se sentiu Amada, querida e desejada desde
a concepção, fica marcada, O amor, dado depois do desamor, não cura a causa do
desamor, apenas o encobre um pouco. Somente o Espírito Santo, que é o amor de
Deus, pode preencher esse vazio. Na frente veremos como.
Ciúme
Quantos estragos já não
se fizeram por causa do ciúme: pessoas moitas, aniquiladas, destruídas,
injustiçadas, maltratadas, caluniadas, etc... O ciúme
é consequência de sentir-se inferior aos demais. Numa competição directa,
achamos que sempre perdemos porque nos sentimos menos competentes. O marido é
ciumento porque, olhando para os outros homens, considera-os mais capacitados e
bonitos que ele. Então, sente ciúme pela possibilidade de perder a mulher para
eles e vice-versa. O ciúme não é consequência do amor, mas de um sentimento de
inferioridade, de não se amar e de não gostar de si mesmo. Não podemos obrigar
ninguém a gostar de nós. Se quisermos que alguém fique connosco precisamos
conquistá-lo. O ciúme destrói o outro porque quer fazer do outro um objecto de
consumo.
O amor liberta e faz
crescer o outro porque confia nele. Quanto mais alguém é ciumento, mais vai
perdendo o outro. Quanto mais alguém ama, mais conquista e atrai o outro. Quem
ama, confia e deixa plena liberdade ao outro. O ciumento é um doente. Quando
alguém se abre ao Espírito Santo e se deixa possuir pelo amor de Deus, se cura,
se liberta, se aceita como é e, consequentemente, acaba se achando bonito e
capacitado.
Agressividade
Há pessoas cuja
agressividade é algo permanente e não se dão conta porque esse é seu modo comum
de agir. As causas que geram a agressividade são muitas. Toda criança que foi
agredida, rejeitada, mal amada, ferida e machucada durante a gestação e seus
primeiros anos de vida, facilmente será uma criança agressiva. Porque foi agredida,
agride; porque foi espinhada, espinha; porque foi violentada, violenta, etc... A cura acontece pelo perdão. Cada agressão recebida
cravou nela um espinho. Há necessidade de arrancar esses espinhos, um por um,
através do perdão. SÓ o amor e o perdão curam. Como proceder para alcançar a
cura? Marta... era uma moça agressiva. A família toda sofria as consequências.
Foi orientada a fazer a oração do perdão e hoje é uma moça alegre e feliz.
Depressão
A depressão é o grande
mal do momento. As pessoas deprimidas sentem medo, tristeza, sentimentos de
culpa, ansiedade e um vazio como se houvesse um buraco fundo dentro delas.
Algumas perdem o sentido da vida, não possuem mais gosto de viver. Esse buraco,
esse vazio interior pode ser preenchido pelo Espírito Santo que é o amor de
Deus derramado em nossos corações no baptismo (Rm
5,5). Quando os apóstolos estavam com medo e deprimidos, Jesus lhes envia o
Espírito Santo. Imediatamente ficam alegres, em paz, sábios e corajosos.
Uma boa confissão também
pode ajudar. Peça a cura e a força do Espírito Santo para reagir. Faça alguma
coisa de concreto. Ocupe-se. Evite ficar pensando
Quando a depressão provém
da perda duma pessoa, procure um padre que entenda do assunto. Comece por
desligar da pessoa falecida. Não reze por ela. Esconda tudo que a faz lembrar
dela. Vá ao cemitério só no dia dos finados. Enquanto você ficar ligado a ela,
a ansiedade continuará porque nem ela e nem você ficarão bem. Os que partiram, têm que fazer sua caminhada para Deus e nós a nossa. Toda
ligação pode ser prejudicial porque prende a alma, não deixando-a fazer sua
caminhada livre para Deus, provocando, na pessoa que a prende, sentimento de
depressão e ansiedade. Mande rezar muitas missas comunitárias com a intenção de
que o falecido pegue as missas e vá para o céu e desligue dele. Alguns tipos de
depressão se curam mais com orações e com esforço da pessoa como já foi
explicado.
Há depressão que provém
unicamente de excesso de cansaço físico ou mental. Nesse caso a cura acontece
através da medicina e do descanso. A oração pode ajudar um pouco. Há depressão
que acontece por causa de desentendimento com parentes ou outras pessoas. Nesse
caso, a cura só acontece com o perdão e com a ajuda de alguém que possui o dom
de libertação ou frequentando os carismáticos católicos, especialmente nos
encontros de fim-de-semana. E claro, a medicina sempre ajuda, porque faz a pessoa
relaxar.
Há depressão que começa
depois da morte de alguém. Essa depressão é proveniente duma certa ligação com
a pessoa falecida. Nesse caso é necessário se desligar da pessoa falecida e
pedir ajuda para alguém que entenda do assunto, como acima foi comentado.
Inveja
Jesus colocou um
mandamento para nos advertir contra a inveja: o décimo mandamento. Não cobiçar
as coisas alheias. Deus não ia colocar um mandamento contra a inveja se essa
não prejudicasse as pessoas. Quando é que a gente peca contra o décimo
mandamento? Quando a gente sente tristeza porque uma pessoa vai bem e nós não
conseguimos o que ela conseguiu e, portanto, desejamos que ela sofra e vá mal.
Quando nós fazemos isto, prejudicamos a pessoa invejada em maior ou menor
escala, dependendo de nossa negatividade e da força com que nós jogamos os
sentimentos contra a pessoa invejada e, também, na maior ou menor sensibilidade
da pessoa invejada. Já encontrei pessoas que me disseram que tinham todo o
dinheiro para terminar a casa. Foram até um certo ponto e não conseguiram, mais
ir para frente porque o dinheiro se sumia em doenças etc. Provavelmente isso
aconteceu por causa de invejas. Outras pessoas invejadas disseram que nada dava
certo na vida delas.
O que fazer para se livrar das invejas? Uma das maneiras é nunca contar
vantagem, dizendo a todas as pessoas que a gente está tentando, mas a gente não
sabe se a gente vai conseguir etc. Você pode constatar que as pessoas que vão
bem nos negócios estão sempre chorando porque, no choro, elas desarmam as
pessoas invejosas. Se isso não bastar procure recursos com uma pessoa
entendida, com os carismáticos católicos, ou fale com a gente.
Você deve se cuidar para
não pecar contra o décimo mandamento. Alegre-se sempre com o bem dos outros.
Louve a Deus sinceramente pelo bem alcançado pelo outros,
fazendo assim, você estará construindo um coração de Deus. Quando você sente no
fundo do seu coração um certo mal estar por causa do
sucesso de alguém, despreze logo esse sentimento e passe logo a louvar a Deus,
de coração, pelo sucesso do outro. Assim, você evitará pecar.
Medo
Em nível emocional, o
medo é a síntese de todas as coisas ruins. Temos medo, especialmente, do que
ameaça nossa vida, de perder uma pessoa amada, duma tempestade, do escuro etc.
De outro lado, quanto mais próximos nos sentimos duma pessoa que nos ama e
deseja o nosso bem, mais seguros nos sentimos. Muitos medos provêm do útero
materno, como duma gravidez difícil com ameaça de aborto. Todos os medos que a
mãe passou, durante a gravidez e a gestação passaram para o filho, com maior ou
menos intensidade. O medo é o inverso do amor. Quanto mais a criança se sente
amada e acolhida, menos medo ela tem. Quem tem medo se tranca e se fecha.
Quando os discípulos
estavam trancados no cenáculo com medo dos judeus, Jesus entrou e se colocou no
meio deles. Soprou sobre eles e lhe infundiu o Espírito Santo, que é amor.
Ficaram todos curados do medo imediatamente.
A vida vem do amor. O medo vem da morte. A cura acontece na medida em que nós
vamos pedindo, que o Espírito Santo coloque amor na causa original do medo e
que rezamos a oração do perdão que se encontra no Apêndice.
Abra-se a uma pessoa qualificada, contando-lhe todos os seus medos, mas abra-se
especialmente ao Espírito Santo, pedindo-lhe que restaure tudo o que lhe causa
medo. Muitos medos costumam ser curados nos encontros carismáticos fechados, na
hora da oração da cura interior.
Maldição
Um rapaz procurou-me após
o quarto noivado porque, nas três vezes anteriores, após o noivado, havia
acabado com o noivado porque dava tudo errado: brigas e desentendimentos sem
motivo, até chegavam ter nojo um do outro e, portanto, acabavam se separando. Conversando
com ele soube que uma ex-namorada lhe havia dito uma
porção de coisas, entre elas, que ele nunca haveria de casar com ninguém. Ali
estava o motivo pelo qual ele sempre quebrava o noivado. Para que ele pudesse
casar foi necessário quebrar esta maldição. Se esta maldição não tivesse sido
quebrada, ele nunca teria casado, ou, se tivesse conseguido casar, o casamento
se teria tornado um inferno para os dois. Rezei por ele. Quebrei a maldição.
Foi necessário me procurar várias vezes. Hoje está casado e feliz. Para cada
mal Deus coloca um remédio, basta descobrir onde ele está.
Alguém poderia perguntar:
“Como pode uma maldição ter tanto poder?” Infelizmente ela pode ter e tem.
Quando uma pessoa lança uma maldição de coração, a lança com toda a força da alma
e, não faz outra coisa que liberar todo potencial criativo negativo que está
dentro dela. É o próprio Cristo quem o diz: “Se tiverdes fé, sem duvidar,
fareis não só o que fiz com essa figueira, mas até mesmo, se disserdes a esse
monte: ‘Erga-te e lança-te ao mar. Isso acontecerá.” Mt
21,21.
Se a gente acredita, sem sombra de dúvida, que a ordem que damos acontece ela
acontecerá, por mais absurda que pareça. Ter fé é liberar o poder criativo que
está na pessoa pelo poder de Deus.
Quem lança uma maldição,
de coração, libera o poder criativo negativo que há nele, impulsionado pelas
forças do mal. A prova está que o coração se emociona de ódio e raiva, quando a
maldição é lançada. E o mal que entrou na pessoa através do ódio e joga toda a
sua força negativa contra a pessoa amaldiçoada. Se nós analisarmos os fatos
mais profundamente perceberemos que o mal tem mais força que o bem na acção, ao
menos no primeiro momento, porque as forças do mal entram na pessoa pela brecha
da raiva e do ódio, faz estragos em todos os sentidos, desde doenças até atrapalhos na vida e nos negócios, ao passo, que quando
desejamos o beç, dificilmente nós sentimos o coração
se emocionar, porque desejamos o bem com pouca força ou de boca para fora. Por
isso que o bem é menos eficiente em muitos casos.
Por que os santos fazem
milagres? Porque eles, pela fé e oração, conseguem, pelo poder de Deus, liberar
o poder criativo que há neles. Quando as coisas são ditas, de boca para fora,
como, quando as mães, num momento de raiva, laçam pragas para os filhos, sem,
na realidade desejar mal algum de coração, não possuem força nenhuma. As
maldições dos pais sobre os filhos só tem poder e muito, quando são lançadas de
coração, por motivo sério, e sentindo o coração se emocionar de raiva. Pais,
nunca amaldiçoem seus filhos, por pior que seja a situação. Castiguem-nos, se
for o caso, mas abençoem sempre e abençoem de coração.
Um dia um senhor me
procurou dizendo que estava desesperado. Havia procurado os melhores médicos.
Não achavam nada e não havia nada que lhe pudesse aliviar as dores. Disse-me:
“Estou carregando a maldição de minha mãe. De criança, fui muito maroto. Fiz
sofrer muito minha mãe. Ela me lançou uma maldição: ‘Você haverá de sofrer de
dor de costas horríveis por toda a vida.” Eis mais uma prova de que as
maldições, lançadas de coração, como castigo, funcionam.
Conheci
Um ministro da comunhão
casou na paróquia dele ao invés da paróquia da noiva, O padre disse que ele não
devia dançar na festa do casamento, caso contrário ele não haveria de ser feliz
e iria sofrer, O pessoal quis dançar. Ele permitiu e, é claro, abriu o baile
dançando com a própria esposa. Procurou-me depois de muitos anos. Contou-me o
fato dizendo que desde o casamento vieram sofrendo e não eram felizes. Algo
sempre os perturbava. Rezei por eles várias vezes. Quebrei a maldição.
Começaram a viver a tão sonhada felicidade. Antes de aprofundar esse assunto
das maldições eu teria achado impossível que acontecessem casos como esses.
Diante dos fatos não há argumentos.
Uma família não ia nada
bem nos negócios e na saúde. Um vizinho zombava deles. Um dia a dona da casa da
família que vinha sofrendo pelos mais variados problemas, disse, de coração, ao
zombador: “Tudo aquilo que está acontecendo para nós vai acontecer para você
porque não se dever gozar de quem sofre.”
Daquele dia em diante o
vizinho começou a ir mal nos negócios e a passar pelos mesmos problemas. Depois
de ler meu livro, essa pessoa me procurou pedindo o que ela devia fazer para
quebrar essa maldição. Sugeri que ela desse o perdão ao zombador por um ano inteiro conforme ensina o
meu livro, pedindo que Deus tire a maldição que ela deu e que pedisse a Deus
que no lugar da maldição colocasse uma grande bênção. Faça isso de coração e a
coisa funcionará. Rezei para quebrar essa maldição. Ela fez como eu disse. Ela
começou a ir bem e o zombador também. Quem lança uma maldição de coração se
prejudica, além de prejudicar o amaldiçoado e, é claro, não fica bem, também,
diante de Deus.
O Alcoólatra
Você já deve ter
conhecido ou, ao menos, ouvido falar que, alguns alcoólatras, quando estão
sóbrios, são dóceis e bons, mas quando alcoolizados são uns demónios que infernam desgraçam a vida da família.
Por que isso? Acontece,
que quando estão alcoolizados, estão possuídos pelas forças do mal. Elas fazem
deles o que elas querem, porque, através do álcool, elas tem poder sobre os
alcoolizados. Quando a bebedeira passa, as forças do mal se retiram. Sem a
influência delas, a pessoa passa a ser ela mesma, agindo como as demais
pessoas. Leiam 1Pedro 5,8ss “Sejam sóbrios e fiquem de prontidão! Pois, o demónio,
que é o inimigo de vocês, os rodeia, e ruge que nem um leão, procurando a quem
devorar. Resistam
Quando o alcoólatra volta
a tomar o primeiro trago, ele fica fraco, através dessa fraqueza as forças do
mal entram e se divertem. As forças do mal só têm poder sobre o alcoólatra
através do álcool. Quando a bebedeira passa, o alcoólatra volta a ser forte,
então as forças do mal se retiram. Amigo, se sua esposa ou filhos se queixam
que, quando você bebe, inferna a vida deles, jure
pelo céu e pela terra que você nunca mais vai pisar em bar e nem beber. Chute
as forças do mal. Reze com a família. Vá à igreja todos os fins-de-semana com a
família. Volte a ser gente, assim você voltará a ser feliz e sua família viverá
Errar é humano.
Reconhecer o erro, buscar recursos e levantar-se, é divino. Não reconhecer o
erro e não buscar recursos é diabólico. Frequente as reuniões dos AA para parar
de beber. Quando encontro uma pessoa que frequenta os AA e pratica, eu tiro o
chapéu, porque é uma pessoa digna. Mas quando encontro um que bebe, inferna a vida da família e não reconhece que está doente e
necessitado de ajuda, não lhe dou valor porque não é uma pessoa digna que mereça
nosso respeito, mas apenas compaixão.
No estado de Santa
Catarina conheci um senhor, duns trinta anos, muito amigo meu, não cito o nome,
porque não busquei a autorização dele para fazê-lo, que bebia e infernava a família. Uma manhã, sem que a mãe o tivesse
instruído, o filhinho dele, duns cinco anos, na hora do café, começou a fazer
os gestos e dizer as palavras injuriosas que o pai fazia e dizia na noite
anterior quando voltara do serviço bêbado, após ter passado pelo bar. O pai
pediu que se calasse, que parasse. Ameaçou surrá-lo. O menino não parou. Foi
até o fim. Diante daquela cena, aquele pai criou tanta vergonha que nunca mais
bebeu. Hoje é uma pessoa idosa, de igreja, bem de vida. Conseguiu colocar bem
todos os filhos. Graças à coragem desse menino, o pai tomou consciência do erro
e hoje é uma pessoa feliz. Se não tivesse parado de beber, certamente, teria
acabado na miséria e com a família destruída. Tenha coragem. Faça o mesmo.
Vocês familiares dêem-lhe todo o apoio e carinho, tudo é possível para quem
crê. Rezem juntos.
Ansiedade
A pessoa ansiosa fica,
permanentemente inquieta e diante duma situação estranha perturba-se
facilmente. As causas da ansiedade, muitas vezes, vêm da gravidez ou dos
primeiros anos de vida. Origina-se duma situação de medo repetida muitas vezes,
como dum pai que bebia e agredia a mãe. Sendo que a mãe sabia que todas a vezes
que o marido voltava bêbado a agredia, ficava em constante ansiedade. A criança
no ventre da mãe participava de tudo. Não relaxava. Ficava tensa. Esta situação
acabava gerando ansiedade.
Ansiedade é diferente de
trauma. O trauma é ocasionado por uma situação de agressividade. A ansiedade é
ocasionada por muitas e contínuas agressões, o que gera a necessidade de
descarregar: como roer as unhas, comer ou falar muito etc. A cura da ansiedade
se dá num processo lento e contínuo repetindo diariamente a oração do perdão …
Como muitas agressões
acontecem durante a gravidez e nos primeiros anos de vida, elas permanecem
ocultas, mas agravadas no Inconsciente. Portanto, é necessário repetir muitas
vezes a oração do perdão no sentido mais amplo e pedir a Cura ao Espírito
Santo. É muito bom pedir a bênção dum padre e, especialmente, participar das
orações de Louvor e Cura e dos Encontros no Espírito Santo nos fins-de-semana. A
ansiedade tem cura. Mãos a obra.
O Terror da Separação
Enquanto Deus criar
pessoas humanas, estas vão querer viver em família, com pai e mãe juntos, se
amando, juntos entre si, juntos com os filhos, jamais separados. A separação
dos pais não só gera carência afectiva nos filhos, mas também desequilíbrio de
sua inteligência, de sua capacidade de amar, de se relacionar, etc. Tudo o que
representa possibilidade duma separação, causa pavor e
ansiedade nos filhos. Estes fazem o possível para afastar o homem ou a mulher
que queira entrar na vida de seus pais. Eis porque, geralmente, os filhos
rejeitam a madrasta ou o padrasto.
A separação dos pais pode
afectar a criança até mais que a morte dum. O maior desejo da criança é ver
seus pais juntos e se amando. Deus cria os filhos para nascerem, crescerem e se
desenvolverem numa família. Quando isso não acontece, surgem feridas emocionais
profundas que não se apagam mais, a não ser que sejam curadas. A cura só
acontece quando o filho perdoa, de coração, seu pai e sua mãe pela separação e
por toda agressividade recebida. Isso acontece rezando por longo tempo, diariamente,
a oração do perdão.
NOTA: Existe uma lei da
natureza, que todo o casal que a observe, vive feliz e
realizado. Isso acontece quando cada um dos dois toma uma decisão profunda e
consciente de se preocupar mais com a felicidade e realização do outro do que
da própria, pois é amando o outro mais que a si que cada um dos dois se
realiza. Isso deve ser feito com alegria, ciente e que esse tipo de amor o
realiza e o faz feliz. Para chegar a isso é preciso cortar tudo o que impede a
realização desse ideal, a qualquer custo. É preciso esvaziar-se do orgulho e
partir para a acção. Tudo o que a gente faz com verdadeiro amor não custa. Como
se vê, o amor tem que ser construído com sacrifício, mas vale a pena. A
recompensa que virá para você, para a outra parte e para os filhos é
incalculável.
Esse ideal parece difícil
e até impossível, só de pensar nele, para muitas pessoas. Porém, se a gente se
esvazia do orgulho, toma uma decisão consciente e parte para a acção, com
alegria e não forçado, certo de que é a única maneira de você ser feliz e se
realizar, é buscar a realização do outro mais do que a sua, torna-se fácil e prazeroso. Sem essa decisão humilde e consciente é
impossível realizar o ideal, especialmente, se o amor já esfriou. Andar por
outros caminhos significa sofrer e fazer os outros sofrerem. Paixões, fora do
casamento, em geral, são ilusões de tristes consequências. ´
O Filho Adoptivo
Quem adopta uma criança,
adopta o próprio Jesus que disse: “Tudo o que fizerdes a um destes pequeninos
que crêem em mim, a mim o fazeis” (Mt. 25,40). Apesar
de todo o amor que os pais adoptivos possam dar ao filho adoptivo, ele será
sempre um caso especial. A criança adoptiva, pela lei da natureza, sempre
desejará estar junto aos pais naturais. Ela quererá os pais naturais junto a
ela e unidos, portanto, os pais que se separam cometem um grande crime contra
os filhos. Ela se sentirá abandonada e desprezada pelos pais que a geraram e
agora não a querem. Por isso, os pais que a adoptaram devem dizer, mais cedo possível,
que não são os pais naturais. Devem levar a criança a perdoar os pais naturais
por tê-la doado, fazendo ver que foi um gesto de grande amor para que a criança
tivesse melhores condições de vida, e levá-la a fazer muitas vezes a oração do perdão …
Certos
comportamentos do filho adoptivo não é por culpa dos pais que o adoptaram. Pelo contrário, toda adopção é um
gesto de muito amor, O mal está no fato dos pais naturais tê-lo abandonado,
portanto é importante que o filho perdoe os pais naturais.
Você, que é um filho adoptivo,
deve amar os pais adoptivos mais do que fossem seus pais naturais, perdoar seus
pais naturais, porque o fato de doa-lo não foi um ato de desprezo e abandono,
mas um ato de grande e imenso amor por você. Fizeram isso, com o coração
partido, para que você pudesse ter condições humanas e materiais melhores daquelas
que eles lhe podiam dar.
Ame seus pais adoptivos
mais do que se fossem seus pais verdadeiros pelo amor e carinho que lhe dão. Se
um dia, você encontrar os seus pais naturais, abrace-os e agradeça-os por esse
ato de grande amor de se afastar de você, para que você pudesse ter melhores
condições de vida. Se eles forem pobres, faça tudo o que você puder por eles.
Amor se paga com amor.
A Ratoeira da
Natureza
Sentimentos e afectos a
gente não domina, ouse corta
no começo ou se pifa. Quando você sente um certo bem-estar ou atracção em
conversar com uma pessoa de outro sexo que não seja sua esposa ou seu esposo,
ou sua namorada ou seu namorado, decida-se logo. Não converse mais com aquela
pessoa porque, se você continuar conversando, você irá acabar com o casamento
ou o namoro para vergonha sua e prejuízo da outra parte e dos filhos, pois,
sentimentos e afectos a gente não domina. Quando são indevidos, devem ser
cortados categoricamente no início ou a gente pifa.
Se você estiver
trabalhando junto duma pessoa de outro sexo e começar sentir prazer em
conversar com ela, se você, ou ela, ou ambos estiverem comprometidos, a acção
deve ser imediata. Conversar só as palavras absolutamente necessárias, se você
não quiser acabar vergonhosamente o seu casamento. Com as leis da natureza não
da para facilitar ou a gente as observa ou a gente paga as consequências. Não
há herói vencedor nessa luta a não ser que, a pessoa corte, e já todo o
relacionamento indevido no momento em que toma consciência.
Deus fez as pessoas para
viverem juntas no casamento e a se amarem. A lei da natureza exige que, para
uma pessoa ser feliz, se sacrifique para fazer a outra feliz. É a outra pessoa
que faz você feliz; mas, para que isso aconteça, você deve se sacrificar para fazer
a outra pessoa feliz e, assim, a outra lhe devolverá a felicidade. Algumas
esposas colaboram para a destruição do casamento sem se dar conta. Isso
acontece quando uma esposa não pensa mais na felicidade do marido do que na
própria, O marido espera dela amor, compreensão e gestos que lhe conquiste o
coração; ao invés, a esposa só pensa em si, nos filhos e está sempre de mau
humor. Quando isso acontece, se o marido não for muito maduro, cai nos braços
da amante que capricha para lhe tirar o dinheiro etc. Esposas! Alerta!
Os maridos também podem
jogar fora o casamento, se não forem compreensivos para com a esposa e não
pensarem mais na felicidade dela do que na própria. Quando um esposo só pensa
em si e não sabe valorizar, compreender e ajudar a esposa que trabalha fora e
ainda faz todo o serviço de casa, acaba martirizando-a ou jogando-a nos braços
de outros homens. Maridos! Alerta!
Quem segue a lei natural
do amor é feliz, faz as outras pessoas felizes e, se reza e pratica a religião,
será feliz nessa terra e no céu. Quem não segue a lei da natureza semeia muitas
lágrimas nessa terra, terá muitos problemas e sofrerá mais ainda na outra vida.
A lei da natureza é que a sua felicidade está na felicidade do outro,
construída por você através de renúncias e sacrifícios. Entre na lei da
natureza! Se a outra parte também entrar a sua vida será um paraíso. Existem
laços profundos entre os membros da família, assim que, quando o pai agride a
mãe ou viceversa, todos os filhos se sentem
agredidos. Quando o pai faz carinho para a mãe ou vice versa
todos os filhos se sentem amados. A cura do desamor dá-se só pelo perdão …
O fato do pai ou da mãe arrumar um amante causa nos filhos pavor, pois, ali se
apresenta a possibilidade da separação. Está surgindo uma pessoa estranha na
família. Os filhos fazem de tudo para afasta-la. A presença do(a) amante gera
uma profunda ansiedade e pânico nos filhos.
Enquanto Deus criar
pessoas humanas, essas vão querer viver em famílias com pai e mãe vivendo
juntos, se amando, juntos entre si e junto dos filhos, jamais separados. A
infidelidade não só afecta a outra parte, mas também os filhos e até mais que a
outra parte. A separação dos pais pode afectar a criança até mais que a
própria morte. Na morte não há culpa, com o tempo, pode-se esquecer; mas na
separação é muito mais difícil esquecer porque há culpa.
Deus cria os seres
humanos para nascerem, crescerem e se desenvolverem numa família. Alguém pode
perguntar. Não é melhor a separação do que os filhos verem os pais brigando.
Aparentemente sim, mas com a separação as feridas das brigas ficam mais
profundas. A cura só acontece quando os filhos forem capazes de perdoar os pais
pela separação. Todo casamento pode ser feliz, por maiores que sejam as
diferenças dos dois: mas para que isso aconteça cada um dos dois deve tomar uma
decisão, profunda e com alegria, certo que a própria felicidade consiste em
fazer a outra parte feliz e realizada, nem que seja através de renúncias e sacrifícios,
feitos com amor.
A Ratoeira do Capeta
A ratoeira do capeta leva muita gente ingénua á desgraça e ao inferno.
Quando uma pessoa é levada a mandar fazer trabalhos para destruir um casamento,
um namoro, ficar com o namorado, fazer alguém ir mal nos negócios ou ficar
doente, para alcançar riquezas ou qualquer outra coisa, está fazendo um ato
diabólico porque a pessoa se compromete com o demónio e fica devedora a ele.
Ele pode até ajudar, mas cobra caro. Essas pessoas que assim fazem, mesmo se vão
à igreja e comungam, pertencem ao lado contrário de Deus.
Há um único remédio para
se livrar do mal. Romper com o demónio, renunciando, de coração, a todas essas
práticas. Reparar todo o mal feito. Confessar-se porque sem confissão não há
verdadeiro rompimento com o mal. Jogar fora todo os objectos
recebidos em tais práticas. São Paulo nos adverte do perigo dessas práticas:
“As coisas que os pagãos sacrificam, as sacrificam ao demónio e não a Deus. Eu
não quero que tenhais comunhão com o demónio. Não podeis beber, ao mesmo tempo,
o cálice do Senhor e o Cálice do demónio”. (1Cor 10,20-21). Eis porque, nos
encontros carismáticos, os católicos renunciam a todo tipo de práticas ligadas
ao demónio, aos adivinhos e ao espi1itismo sob as mais diversas formas.
Quando a gente está sendo
prejudicada por algum mal feito, como saber? O que fazer? Quando a gente não
dorme bem de noite, sente dor de cabeça e angústia, é quase certo que alguma
coisa estranha está atingindo a pessoa. Neste caso, antes de procurar um
médico, é bom procurar um padre que entenda do assunto ou pedir orações aos
carismáticos católicos. Quando um casal se dá bem, de repente, começam a brigar
sem motivo, a não dormir bem e sentem algo estranho, antes de pedir a
separação, procurem um padre que os possa libertar ou peçam aos carismáticos
católicos que rezem por vocês. Assim, quando você percebe que está dando tudo
errado em sua vida, quando tudo teria que dar certo, assim também quando surgem
doenças que os médicos não curam ou não acham a causa.
Quando uma pessoa não
dorme bem de noite e sente angústia, sente dores estranhas ou percebe que as
coisas andam mal, é quase certo que alguma coisa estranha está sobre a pessoa.
Sem a ajuda do padre ou dos carismáticos, dificilmente essa pessoa sai dessas
enroscadas, mesmo que procure os maiores especialistas do mundo.
Reze sete Pai-Nossos, todas as manhãs, enquanto você vai para o
serviço ou faz o serviço; mas antes converse bastante com Jesus. Diga: “Jesus,
esses sete Pai-Nossos são para você. Faça que as
pessoas invejosas e maldosas se afastem numa boa, que eu tenha paz, saúde e
alegria, que não haja mais nenhum atrapalho nos negócios. Faça com que eu me
sinta bem aqui
Quando duas pessoas se
odeiam, ou se desentendem, ou se desejam mal, ambas se carregam de negativos.
Uma joga os negativos sobre a outra e o mal se multiplica. Uma das consequências
pode ser: doenças que os médicos não encontram a causa, insónia, angústia,
doenças estranhas, mal-estar, etc. Sem perdão não hão solução. Não há
necessidade de pedir perdão pessoalmente, basta perdoar de coração, com
sinceridade por longo tempo ou por um ano inteiro ….
Além do perdão, há
necessidade de me procurar, ou procurar alguém que entenda do assunto ou os
carismáticos, caso contrário, a conta da farmácia e das consultas médicas
cresce, sem solução, porque a causas da doença ou dos males não são puramente
físicos. As pessoas que rezam não parecem, mas deixam de sofrer até que
encontram a solução. Para cada mal existe uma solução; às vezes é necessário
descobrir onde ela está.
Outra esperteza do capeta é de fazer as pessoas boas pensarem que tal pessoa
está a prejudicar ou a fazer-lhe mal, agindo assim, esta pessoa atrai sobre si
a negatividade da outra pessoa. Peça a Deus que faça que todas as pessoas se
sintam bem diante de si.
Reflexão tirada de um caderno
que não existe em Portugal, com a seguinte referência: Padre João Granzotto, Cura traves do Espírito Santo – Família, edição
particular, Sarandí (Brasil)